27 de maio de 2009

Desfrutti - faltou bossa!

Uma semana depois de um regime milagroso da sopa que faz secar de 5 até 7 kg! Todo dia tomando SOPA super "deliciosa" e super "saborosa" e mais alguma coisa do tipo: frutas, legumes, sopa, fruta, sopa, legume! No fim do regime vc não perde os quilos prometidos e fica fraca, trêmula e com uma suadeira que ninguém aguenta. Não recomendo! É melhor ficar gordinha...

Passada essa semana interminável da sopa fomos jantar algo light.

A escolha foi o Desfrutti onde podemos encontrar uma alimentação natural, balanceada e gostosa talvez.

O espaço é bem agradável, grande e arejado - bom para os dias quentes.
Era uma quarta-feira de noite, o restaurante estava bem vazio. O atendimento foi normal e educado.

A idéia era comer algo leve, mas começamos com o queijo coalho:



O queijo vem cortadinho num prato - bem apresentado. Porém, comum! O queijo não estava tão quente e poderia estar um pouco mais torradinho. Sem graça! Qualquer um faz isso em casa.

Depois da brilhante entrada resolvi escolher o prato principal: salada de tomate e rúcula.



- rúcula, tomate, mussarela de búfala, manjericão, lascas de pão sírio e molho de mostarda e mel. A descrição parecia ser apetitosa para quem estava de regime, mas faltou alguma coisa na salada, "faltou bossa"! Novamente o prato estava sem graça e muito comum. E, não é tão barato: R$ 16,90.

A outra opção foi a crepe:



O prato mais interessante da noite: crepe shitake / shimeji!


Apesar dos pratos dessa noite, tenho vontade de conhecer as outras opções do cardápio: wraps, crepes doces, sanduiches naturais e também os sucos esquisitos - parecem ser gostosos!



> Desfrutti
Rua Leopoldo Couto Magalhães JR, 987 | Itaim
www.desfrutti.com.br


Itadakimassu!

15 de maio de 2009

Mercearia do Francês

Após a bem sucedida visita ao Le Poèm Bistrot, resolvemos experimentar novos restaurantes franceses por São Paulo. Afinal de contas, precisávamos saber se aquele padrão de qualidade era característico da culinária gaulesa ou não. Escolhemos um misto de bar e restaurante localizado em uma pacata esquina do bairro de Higienópolis: a Mercearia do Francês. Nossa visita aconteceu em uma noite fria de 6a feira e o restaurante estava razoavelmente cheio mas, felizmente, não tivemos que aguardar por uma mesa. O ambiente é relativamente escuro e barulhento. Ambiente de barzinho mesmo, com direito a happy hours nas mesas vizinhas e garçons apressados para atender aos pedidos que não param de surgir. Como planejado, escolhemos as comidinhas de bistrot para degustar.


Omelette de Brie com Rúcula

A Raquel, como qualquer viciada em queijo brie, optou pela omelette de brie com rúcula, que vem acompanhada por uma salada composta de folhas, tomate, rabanete e moyashi. É uma boa omelete, mas nada que não seja possível ser feito em casa com bons ingredientes. A consistência é até boa mas não chega perto do omelete da Lanchonete da Cidade nos bons tempos. E o preço, quase R$ 30, não é exatamente uma pechincha...



Crepe Sarasin de queijo, presunto e ovo

Minha escolha foi a crepe sarasin de queijo, presunto e ovo que acompanha a mesma salada da omelete. Quando vi que tinha ovo nessa crepe, não tive dúvidas. Ovo em uma crepe imediatamente me traz boas recordações de um dos melhores quitutes que já comi até hoje! Mas que infelizmente fica muito longe para fazer um replay....
E essa crepe me pareceu sem graça... não que fosse ruim, mas a massa não parecia fresca e o ovo estava muito passado (eu gosoto "ao ponto".... ). E eu abri mão do monte te moyashi que veio junto com a salada. Custa pouco mais de R$20 e não se trata de um prato para guardar na memória ....



Ópera com sorvete de creme e calda de frutas do bosque

Como os pratos escolhidos não são exatamente gigantes, sobrou espaço para uma boa sobremesa. Escolhemos o Ópera, descrito pelo garçom como um "bisão" com sorvete e calda de frutas vermelhas. É gostoso mas um pouco pesado e massudo. Acaba ficando meio enjoativo a medida que se chega ao fim da guloseima. Bom para sobremesas mortais mas fraco no universo das maravilhas doces francesas. Custa R$ 16.



Creme Brulée

Junto com o ópera, pedimos também o Creme Brulée, uma tradicional sobremesa francesa composta de creme de baunilha gelado "queimado" por um maçarico. Esse sim estava bom de verdade. O creme estava com sabor super delicado e a casquinha do topo queimada na medida. Cada colherada era uma alegria! Apesar de razoavelemten caro - R$ 16 - vale a pena.

O saldo no final foi razoável. Talvez por conta da alta espectativa que alimentamos por se tratar de um restaurante francês. Os preços são até moderados para os padrões da culinária francesa. Por outro lado, a qualidade dos pratos também deixou um pouco a desejar. De qualquer forma, a Mercearia do Francês é uma opção razoável para quem tem vontade de experimentar comidinhas francesas mas não quer pagar tão caro.

> Mercearia do Francês
Rua Itacolomi, 636 | Higienópolis
www.merceariadofrances.com.br

Itadakimasuuuu!

13 de maio de 2009

Bardo Batata | Batata suíça


Não podia faltar a batata suíça aqui no blog! Eu amo batatas de qualquer jeito, pode ser frita, assada, cozida, purê...

O melhor lugar para comer batata rosti é o Bardo Batata. O restaurante é pequeno e tem 3 ambientes, o primeiro com umas mesinhas para casais, depois tem uma sala maior que acomoda grupos (somente um grupo grande) e mais para o fundo tem umas mesinhas junto com a adega – um local aconchegante. O lugar não é tão grande, mas nunca precisamos esperar para conseguir uma mesinha.

No cardápio encontramos entradas, algumas saladas, muitos tipos de BATATAS e sobremesas. O diferencial do Bardo Batata é a diversidade de recheios, tem para todos os gostos, desde o mais simples (presunto e queijo) até os mais moderninhos (brie com damasco).

Tudo muito bom, porém o atendimento poderia melhorar um pouco. Não são os mais simpáticos do mundo e fazem o trabalho deles: anotar o pedido, servir depois de muito tempo e no final entregar a conta.

Certo dia estava com muita vontade de comer no Bardo Batata. Foi para lá que fomos e pedi a Tanabata Matsuri (shitake, shimeji, paris, azeite, alho, molho shoyu). Quando o prato chegou à mesa vi que estava meio escuro e quando dei a primeira garfada senti o gosto de queimado. A batata tinha demorado demais e passou muito do ponto. Então, chamei o garçom e reclamei que a batata estava queimada e queria que trocasse. O garçom, com aquela má vontade, tirou o meu prato e levou para o balcão da cozinha (dava para ver da nossa mesa), o cozinheiro por sua vez, sem olhar para o prato, disse que a batata era assim mesmo e tinha ficado escura devido ao molho shoyu e que não era para trocar. O garçon disse o mesmo para mim e continuei dizendo que estava com gosto de queimado e não era o molho que deixou a batata daquele jeito. Enfim, trocaram. Esperei mais um tempão para finalmente comer a minha tão desejada tanabata matsuri. Ao sair do estabelecimento disse que nunca mais voltaria lá...

Voltei.

Depois de muito pensar na escolha, a pedida foi a Bacon (R$ 18,90 – porção individual):



Perfeita, não veio queimada!
A batata estava muito gostosa e o recheio na medida certa, porém concentrado em um dos lados da batata. O bacon não estava tão forte e combinou super bem com o requeijão e com a batata. Para os amantes de bacon eu recomendo essa escolha.

A segunda pedida foi a moderninha Anita Garibaldi (R$ 25,80 – porção individual):



Queijo brie, damasco e creme de alho poró são os ingredientes do recheio. Um tanto diferente e como sou uma amante de queijo brie, não tive dúvida.

A batata estava uma delícia, dava até para sentir o gosto do queijo brie, que por ser um ingrediente mais caro eles sempre economizam. O sabor doce do damasco misturado com o sabor do queijo deixou o recheio super equilibrado, mas faltou o alho poró que não dava para perceber que estava presente.



Depois de umas boas garfadas o problema foi o exagero de damasco...

Chegou a uma parte da batata que eu sentia apenas o gosto do damasco e o principal – o queijo brie – ficou de lado. Muito damasco deixou a batata super enjoativa!



No fim da noite, damascos sobraram no meu prato e ao pagar a conta deixei a minha crítica sobre o recheio com a atendente do caixa. Espero que melhorem, porque a combinação é bem interessante.

Sobremesa ficou para a próxima.



>Bardo Batata
Rua Bela Cintra, 1333 | Jardins
Convênio com Estacionamento em frente.
F11-3068-9852 ou 3086-2111
http://www.bardobatata.com.br


Itadakimasuuuu!

6 de maio de 2009

Yakitori

Robatas! Robatas! Robatas!

Robata é um espetinho grelhado, pode ser de legumes, peixes, carnes, frutos do mar e por aí vai. As robatas geralmente são servidas com um molho tarê – molho agridoce a base de shoyu. Não vamos confundir com um churrasquinho jundiai ou mimi, a robata é bem melhor, porém, menor!

Vamos ao que interessa:

O restaurante fica em Moema. O lugar não é muito bonito, a fachada é de vidro e a primeira coisa a ser notada lá de fora é a fumaça do ambiente. Ok, é uma robataria, tem grelhados, ou seja, fumaça! Vamos todos sair defumados! O atendimento é normal (nem ruim e nem espetacular), os garçons não sabem explicar direito o que é cada coisa daquele cardápio.

Freqüentadores: tem bastante japonês japonês.

O intuito era comer robata, então vamos lá:

Robata de batatinhas:



Eu amo batatas, mas quando coloquei essa batatinha na boca veio a frustração. As batatas estavam frias (para não dizer geladas) por dentro.
Entendo que chegamos meio tarde, o restaurante estava fechando e o pessoal já estava com vontade de voltar para suas respectivas casas, mas isso não justifica a minha batata gelada (hehehe). Faltou uma manteiguinha...

Tomate cereja com bacon:



Um espetinho exótico. Espeto de tomate? Com bacon? Apesar de estranho estava muito bom. O bacon estava no ponto certo, bem torradinho mas não tostado e o tomate quentinho. As duas coisas combinam super bem!

Asinha de frango:



Acho que esqueceram na grelha... tava gostoso!

Oniguiri com salmão:



Esse eu pedi bem torradinho e veio do jeito certo! Bem crocante por fora e macio e quente por dentro. Bolinho de arroz com salmão, muita gente acha sem graça, mas vale à pena. Acho que foi o melhor oniguiri que comi nos restaurantes, mas tem que ser bem torradinho.

Berinjela:



Espeto com uma berinjela gigante acompanhado por missô. Esquentar a berinjela na grelha não tem muito segredo, mas sobre essa robata havia umas “coisinhas” de peixe (não sei o nome) que deram um toque especial à berinjela. Aprovado!

Língua de boi com uma saladinha:



Língua de boi grelhada é sempre maravilhosa! As fatias estavam fininhas, macias e super saborosas com um molho de gengibre e shoyu bem suave.

Pele de frango:



Aqui está ela novamente... a pele de frango! Pura gordura! Ninguém resiste à gordura quando ela está crocante. Não precisa nem de molho tarê. Esse espeto demora mais para ficar pronto que os outros. Quando pedimos, pensamos que haviam esquecido porque nunca chegava a tão esperada pele de frango – kawa.

Sorvete de matchá:



Não dá para explicar o sabor desse sorvete...
Curioso, estranho, gostoso, amargo, esfarelento, diferente, chá verde em pó...
Sempre existe aquela vontade de comer um sorvete de matchá, porém sempre são aqueles industrializados importados. Esse era diferente, feito na própria casa! Perfeito! Ótima pedida para encerrar a comilança.
Chegou um sorvete verde na mesa... A primeira colherada... Não sei o que pensar... o sorvete derreteu na boca e continuei com uma cara estranha... Que tipo de sorvete era aquele? Pela descrição parece que eu odiei, mas não, o sorvete é uma experiência única. A primeira colherada vc estranha, a segunda vc começa a aceitar a idéia e depois vc já se acostumou com o sorvete e ele fica gostoso! Ele é bem amargo e parece que tem pozinho de chá instantâneo.


resumindo: as robatas são ótimas, mas falta variedade!


> Yakitori
av. dos Carinás, 93 | Moema
11 5044 7809


itadakimasuuuuu!